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Locais de Culto

Igreja Matriz de Valongo

Data de 1793, a portaria que autorizava a edificação, assinada por D. João VI.

Em 1837 a sua sacristia serve as primeiras reuniões camarárias do novo concelho de Valongo. Contribuíram para a construção desta igreja, as monjas do Mosteiro de S. Bento de Avé Maria do Porto e o produto do labor dos padeiros de Valongo.
As suas paredes, com mais de dois séculos já passados e apesar da sua altura superior a vinte metros ainda mantêm todo o seu prumo e alinhamento. O corpo central é coroado por um frontão triangular com a imagem de S. Mamede complementada com quatro painéis de azulejos,
representativos da vida do santo, que ladeiam as torres sineiras. O amplo pórtico de forma retangular é todo ele rematado em cantaria e encimado por três amplos janelões sendo o central ornamentado por azulejo com as armas de S. Pedro.

Entre 2009 e 2010, sofreu de uma grande intervenção a nível da cobertura e da nave, onde foram intervencionadas as pinturas das paredes e abóboda. Nesta mesma altura, foi feito o restauro do órgão de tubos.

O QUAM METUENDUS EST VOCUS ISTE! VERE NON EST HIC ALIUD NISI DOMUS DEI ET PORTA COELI. Gen XXVIII 17

Que terrível é este lugar! Aqui é a casa de Deus, aqui é a porta do céu. (Gen. XXVIII, 17)

Inscrição no vão central da fachada principal da Igreja Matriz.

Registos 2022

Batismos, Casamentos e Óbitos

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Capela do Senhor dos Passos

A capela do Senhor dos Passos situa-se junto à Igreja Matriz e é lugar de culto da Confraria do Senhor dos Passos ou Senhor dos Santos Passos.

Esta confraria foi instituída no ano 1710, por João Vieira de Mesquita, natural de Fânzeres, Gondomar, homem abastado e extremamente ciumento.

Duvidando da fidelidade da esposa, fê-lo percorrer um longo e penoso caminho desde Fânzeres até Valongo.

Tendo sido desvendada a verdade, o marido ciumento, torturado pelos remorsos, instituiu uma confraria que recordaria os dramáticos passos da sua fiel esposa.

A Confraria do Senhor dos Passos, realiza as seculares Profissões de Nossa Senhora da Soledade e Senhor dos Passos, todos os anos, no 4.º domingo da Quaresma.

GPS: 41.18810, -8.50144

+Info: facebook.com/senhordospassos.valongo

Capela de Nossa Senhora Hora

Esta capela consagrada a Nossa Senhora da Hora, foi construída entre os séculos IX e XI. É um marco importante na cidade de Valongo, pois foi, presumivelmente, Matriz desde 1030 até 1062, que foi o ano de terminus da construção da Igreja primitiva.

Este templo, antes da consagração à Virgem Maria, foi consagrado a Santo Antão.

GPS: 41.18938, -8.50467

Capela de Nossa Senhora das Neves

Referendiada em 1640 no catálogo dos Bispos do Porto, já existia em 1580 com o nome de Senhora da Luz. Ocupando o centro da praça D. Luís I (atual praça Machado dos Santos), foi reedificada na sua atual localização, satisfazendo as necessidades urbanísticas de Valongo, em 1878.

Com dedicação a Nossa Senhora das Neves, tem festa litúrgica a 05 de agosto, o dia em que por intercessão da Virgem, nevou em Roma, em pleno verão. De planta retangular, com 20 m de comprimento, tem no seu interior, para além da imagem da titular, um conjunto de imaginária religiosa de grande valor: Nossa Senhora da Boa Morte, Santa Ana e São Joaquim, São José, Santa Apolónia, Santa Águeda e Santo António com a caridosa instituição do Pão dos Pobres.

Integra o caminho da imponente procissão dos Passos, no Domingo IV da Quaresma.

GPS: 41.18898, -8.49703

Capela do Senhor do Calvário

Construída em 1813, a atual capela do Senhor do Calvário ou Nosso Senhor da Restauração, substitui uma outra que existiu no antigo lugar da Valga, num monte com o nome do Calvário. Mandada edificar por João Monteiro da Maia aquando das inovações francesas, por promessa, se Valongo não fosse atingido pela terceira invasão.

Ampliada e restaurada em 1871 com o apoio de valonguenses emigrados no Brasil, possui, no interior, imagens do século XVIII, Cristo Crucificado, São Roque, e de São Francisco. Existiu até meados do século XX, junto desta ermida, uma via sacra, com 3 cruzes invocando a Crucificação de Cristo.

No seu atrio ajardinado, existe um nicho dedicado à Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Em 2013, a ermida foi requalificada.

A festa religiosa realiza-se no último domingo de agosto.

GPS: 41.19462, -8.50021

Capela de São Sabino

Em atualiação…

Capela de Santa Justa e Santa Rufina

Referenciada em 1640, no catálogo dos Bispos do porto, a devoção a Santa Justa no cume da serra de Cucamacuca ou de Santa Justa, é de tempos imemoriais. A sua implantação dever-se-á a um ato de afirmação dos cristãos sobre os romanos, já que estes, durante séculos, aqui fizeram a exploração de ouro. Não será por acaso que Santa Justa e Santa Rufina escolhidas para titulares da capela, era cidadãs ramanas que, após se converterem ao Cristianismo, partiram imagens dos deuses romanos que até então vendiam.

No século XVIII, acorriam vários devotos pedindo proteção contra as “malinas e dores de dentes”.

Esta ermida, implantada num lugar de excelente contemplação de paisagem, sofreu alterações e ampliações ao longo dos tempos, sendo o edifício atual dos anos 30 do século XX.

A sua festa religiosa é celebrada no 3.º Domingo de julho.

Muito próximo, está uma outra capela, dedicada a São Sabino.

GPS: 41.17790, -8.49749

Capela de Nossa Senhora dos Chãos

Corria o ano de 1625, no regresso do Brasil, Manuel António foi acossado de medonha tempestade. Prestes a naufragar, envolto em pânico, invocou a Nossa Senhora, a estrela dos mares e foi salvo.

Cumpriu o seu voto, construindo a Capela da Nossa Senhora dos Chãos, no meio da Serra de Valongo, para gritar aos vindouros o imenso perpétuo obrigado à Mãe do Céu. Foi reedificada em 1866 por Joaquim Marques da Nova, como consta da inscrição colocada sobre a porta principal, e em 1899, por Delfim Lopes da Cruz.

Nossa Senhora dos Chãos é advogada ou protetora dos Navegantes e de todos aqueles que se encontram em perigo ou dificuldade.

A festa litúrgica realiza-se todos os anos no primeiro fim-de-semana do mês de setembro.

No sábado à noite realiza-se a Procissão das Velas para a Igreja Matriz de Valongo, no domingo regressa à Capela da Nossa Senhora dos Chãos.

GPS: 41.18872, -8.51003

Capela de Nossa Senhora da Saúde

A Capela de Nossa Senhora da Saúde foi construída no início dos anos 70 e surgiu como necessidade de espaço pastoral e litúrgico para acomodar convenientemente os paroquianos que queriam cumprir o preceito dominical mas que já não cabiam na antiga capela, desde então designada de Capela Velha do Susão.

O edifício religioso teve a sua sagração por D. António Ferreira Gomes, a 03 de fevereiro de 1974.

A festa em honra de Nossa Senhora da Saúde, padroeira da capela, e Santa Eufêmea, realiza-se anualmente no último domingo de julho.

GPS: 41.20329, -8.49936

Capela Velha do Susão

Edificada no último quarto do século XVIII é dedicada a Santa Eufémea, no lugar do Susão. No seu interior encontramos um altar de estilo barroso nacional, mais antigo que a própria capela, o que permite afirmar ser um dos altares da primitiva igreja matriz de Valongo, demolida pouco depois da construção desta. 

Serviu durante anos como local de enterramento até à proibição por ordens do governo, em setembro de 1844. 

Em 1969, é ereta nesta capela a Confraria de Nossa Senhora da Saúde, devoção esta que tinha já substituído a anterior. Com o aumento populacional, constrói-se uma nova capela em 1974. Curiosamente, esteve iminente a demolição da velha ermida, ideia essa, expressa no projeto da nova.

Contemporâneas da capela velha, encontramos, na sua proximidade, um conjunto de cruzes em granito e um túmulo representativo das estações da via sacra.

GPS: 41.20292, -8.49789

Capela de São Bartolomeu

Pequena ermida implantada na extremidade norte de Valongo, dedicada a um dos santos com grande devoção na proteção das pestes: São Bartolomeu. Construída sobre uma ara romana, dedicada ao Deus Alboco, visível na fachada sul.

A dedicação a São Bartolomeu, aliada à sua fama de santo protetor das pestes, explica a construção desta ermida num lugar pouco habitado. Documentos do século XVIII referem grande “concurso de gentes” vindas de Alfena, Valongo e paróquias vizinhas, no dia 24 de agosto, o que sucede até hoje.

São frequentes os pedidos de intercessão ao santo, para combater problemas de pele, usando para isso, o atributo que a imagem barroca de São Bartolomeu ostenta na mão direita; uma faca, elemento identificativo do seu martírio, cena ilustrada na tela do altar, da autoria de Domingos Loureiro.

No exterior, o pequeno púlpito era utilizado para a realização do sermão, no dia de festa e no domingo seguinte.

GPS: 41.21779, -8.51349